Método de congelamento lento (One Step) de embriões bovinos produzidos In Vitro: uma solução para o campo
A oferta insuficiente de alimentos saudáveis, é sem dúvida o maior desafio da ciência na atualidade. O investimento na biotecnologia animal no Brasil é respaldado por dois principais fatos. O primeiro é o fato que o Brasil ainda lidera a lista dos países com maior biodiversidade e o segundo, é que o mercado interno por carne e leite é o terceiro maior do mundo. Acredita-se que o estudo dos genes será a moeda forte do futuro, mas de nada adianta possuí-los se não for possível identificá-los e torná-los disponíveis para a sociedade (RUMPF, 2007).
Nos últimos anos a pecuária brasileira tem mostrado um crescimento expressivo, o que colabora com o aumento da atividade econômica do país neste setor. O mercado de embriões bovinos brasileiros é o mais ativo do mundo vem aumentando sua demanda tornando-se alvo não somente nacional, mas também internacional (RHAME, 2012).
O Brasil apresenta posição de destaque no cenário mundial, sendo responsável por quase 50% da produção In Vitro (PIV) de embriões bovinos do mundo. Dentre as várias técnicas reprodutivas, a PIV de embriões tem se mostrado de fundamental importância para o melhoramento genético do rebanho bovino mundial (LEITE, 2015), pois possibilita rápida multiplicação e disseminação de genótipos desejáveis (VIANA, 2009).
Uma maneira de solucionar problemas relacionados ao armazenamento de embriões produzidos In Vitro não transferidos é a utilização das técnicas de criopreservação de embriões. O domínio dessas técnicas melhora o aproveitamento de embriões excedentes, que não tiveram sua transferência realizada por falta de receptoras aptas, tornando viável a formação de bancos genéticos de embriões. A formação destes bancos de embriões promove a oportunidade de preservar o material genético, fundamental no melhoramento dos plantéis (PYLES, 2003). Desse modo, é possível que seja efetuado com maior rapidez e eficiência, a disseminação do material genético de animais zootecnicamente superiores, mesmo em pequenas populações de animais (SEIDEL Jr., 1986).
Com o aprimoramento da técnica de PIV de embriões e por estes serem mais sensíveis à criopreservação, existe um esforço por parte de pesquisadores no mundo todo, no sentido de aprimorar uma técnica que permita a criopreservação destes embriões (PYLES, 2003).
Nos últimos anos a pecuária brasileira tem mostrado um crescimento expressivo, o que colabora com o aumento da atividade econômica do país neste setor. O mercado de embriões bovinos brasileiros é o mais ativo do mundo vem aumentando sua demanda tornando-se alvo não somente nacional, mas também internacional (RHAME, 2012).
O Brasil apresenta posição de destaque no cenário mundial, sendo responsável por quase 50% da produção In Vitro (PIV) de embriões bovinos do mundo. Dentre as várias técnicas reprodutivas, a PIV de embriões tem se mostrado de fundamental importância para o melhoramento genético do rebanho bovino mundial (LEITE, 2015), pois possibilita rápida multiplicação e disseminação de genótipos desejáveis (VIANA, 2009).
Uma maneira de solucionar problemas relacionados ao armazenamento de embriões produzidos In Vitro não transferidos é a utilização das técnicas de criopreservação de embriões. O domínio dessas técnicas melhora o aproveitamento de embriões excedentes, que não tiveram sua transferência realizada por falta de receptoras aptas, tornando viável a formação de bancos genéticos de embriões. A formação destes bancos de embriões promove a oportunidade de preservar o material genético, fundamental no melhoramento dos plantéis (PYLES, 2003). Desse modo, é possível que seja efetuado com maior rapidez e eficiência, a disseminação do material genético de animais zootecnicamente superiores, mesmo em pequenas populações de animais (SEIDEL Jr., 1986).
Com o aprimoramento da técnica de PIV de embriões e por estes serem mais sensíveis à criopreservação, existe um esforço por parte de pesquisadores no mundo todo, no sentido de aprimorar uma técnica que permita a criopreservação destes embriões (PYLES, 2003).
As pesquisas na área da criopreservação incluem estudos sobre o tempo de pré-equilíbrio, o tipo e a concentração do crioprotetor que devem ser utilizados para viabilidade da técnica (PYLES, 2003). A criopreservação visa manter o metabolismo celular em estado de quiescência, tornando possível a conservação das células. Um dos mais importantes princípios da criopreservação reside na necessidade de se remover o máximo possível de água das células, antes de proceder a sua congelação (SEIDEL Jr., 1986). A velocidade de resfriamento, a temperatura de imersão em nitrogênio líquido, a velocidade de aquecimento e o método de remoção do crioprotetor também são alvo de estudos na busca de melhorias na técnica (PYLES, 2003).
O congelamento lento (One Step) de embriões bovinos produzidos In Vitro ainda é um ponto crítico para a melhoria dos resultados da biotécnica de PIV (ONGARATTO, 2009). Apesar de muitos embriões parecerem viáveis após a criopreservação e remoção do crioprotetor, com a maioria de suas células intactas, os índices de gestação obtidos após as transferências são consideravelmente menores que aqueles obtidos com a transferência de embriões não submetidos aos processos de criopreservação (transferidos a fresco) (PYLES, 2003).
Os estudos na área da biologia continuam em constante evolução visando melhorar a viabilidade de embriões criopreservados por meio desta técnica, com isso acredito que em pouco tempo teremos resultados mais concretos e índices de concepção próximos aos obtidos com as transferências feitas a fresco, o que resultará em melhores manejos nas propriedades e também na possibilidade de armazenamento de um banco de embriões de alto valor genético.
Texto escrito por:
Roberti Martins Drumond
Chefe de Laboratorio Cenatte Embriões
pesquisa1@cenatte.com.br
(31) 3665-1090
Chefe de Laboratorio Cenatte Embriões
pesquisa1@cenatte.com.br
(31) 3665-1090